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Campo Grande, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.

Obras de saneamento e asfalto são paralisadas, de novo e em época de chuva, moradores sofrem com lamas e águas empossadas

Por Gilson Giordano em 07/11/2017 às 07:14

Morador de bairro enfrenta o descaso com “queda de braços” entre os Poderes, na Capital de MS (Foto: Campo Grande News)

Enquanto assiste a “queda de braços” envolvendo os chamados “grandes”, nesse caso especifico a empresa Água Guariroba, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Prefeitura de Campo Grande, moradores de vários bairros vêm pagando e um preço alto, o fato de uma maior e melhor administração no passado. A forma de pagamento é quase como um castigo, como por exemplo, nesse período de chuva intermitente, o de andar pelo barro nas ruas que ainda não foram concluídos os serviços propostos.

Os trabalhos foram interrompidos pela empresa Águas Guariroba em vários bairros e entre eles, o Aero Rancho, o mais populoso da Capital e que integra a região do Anhanduizinho, uma das sete que formam a cidade.

Nas ruas Taumaturgo com a Canutama, no bairro Aero Rancho, os moradores vêm enfrentando diariamente nesse período chuvoso, o barro a lama e as poças de água que se formam ao longo, principalmente das ruas acimas citadas. Além disso, o itinerário dos ônibus que atendem a população circunvizinha teve que ser alterado, causando ainda mais problemas para quem depende do transporte coletivo.

Quanto à “queda de braço”, entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Prefeitura e Águas Guariroba, a última alega que as obras de universalização da cobertura de esgoto na cidade, tiveram que ser paralisadas em decorrência de uma liminar expedida pelo Tribunal de Contas do Estado, que em outubro teria suspendido os aditivos no contrato de concessão.

Através de um comunicado oficial, expedido pelas Águas Guariroba, a mesma notifica a paralisação, em cumprimento ao disposto da Liminar proferida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), dos serviços de universalização da cobertura de esgoto bem como as obras de pavimentação de várias vias que estão sendo executadas pela Prefeitura em conjunto com o Governo do Estado.

Diante da situação, de imediato o secretário Municipal de Serviços e Obras Públicas (Sisep), Rudi Fiorese, anunciou que tal medida com certeza colocará em risco a sequencia das obras realizadas em várias regiões da cidade, que são financiadas com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destacando que, para a sequencia da obra de pavimentação é essencial à instalação das redes de esgoto nessas frentes.

De pronto, o secretário Fiorese anunciou a paralisação de uma das obras e anunciou que o projeto elaborado corre o risco de perder os recursos liberados pelo PAC.

A paralização também poderá impactar diretamente na economia da Capital, uma vez que nelas aproximadamente 300 funcionários estão trabalhando e com a paralização, existe a possibilidade de demissão por parte das empreiteiras.

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